quarta-feira, 2 de março de 2011

Caminhos interiores

O que posso eu dizer? Sou apenas um menino. Me divido entre lágrimas e sorrisos, virtudes e defeitos, alegrias e tristezas. Entre certezas e incertezas me conduzo, me permito, me refaço. Não sei para onde vou, mas também isso não importa. Sei que aqui estou, isso basta! Deixo a minha porta aberta para que os doces mistérios da vida façam dela a sua conchinha de conforto. Deixo me levar pelo que há, não há razão para adentrar em justificativas. Assim sendo… ando, corro, flutuo, alço vôos ilimitados, pairo sobre as núvens. As núvens alegremente me recebem com piscadelas que eu, timidamente, retribuo gratificado. Me dou conta que vale a pena percorrer caminhos que verdades interiores te direcionam. E que, no final das contas, os caminhos escuros, aparentemente sem saída, estão nos olhos de quem não quer enxergar. Não existe claridade para um olhar resignado, não há beleza que se sustente com o não acreditar. Não nasci para ter uma vida quadrada. Mereço mais do que isso!

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